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4 juin 2014

Roy Orbinson - "Pretty woman" - Video - Music - Live

 



"Pretty woman"

Historia recente - Em Pequim, tropas invadem a Praça da Paz Celestial e massacram estudantes


Transmitida pela TV, a cena impressionou o mundo inteiro: o jovem só e desarmado colocou-se à frente da coluna de tanques que avançava pela Avenida da Paz Eterna, parou-a erguendo as mãos, subiu no primeiro veículo e ficou batendo na blindagem e gritando "Fascistas, fascistas". Depois várias pessoas o retiraram dali. O gesto desesperado e heróico de Wang Weilin, um universitário de 19 anos, que tudo leva a crer ter sido fuzilado dias mais tarde, não impediu que os tanques e os soldados do Exército de Libertação do Povo entrassem, no fim da noite de 3 de junho de 1989, na Praça da Paz Celestial, em Pequim, para massacrar os milhares de estudantes e aliados ali acampados. É possível que as mortes tenham chegado a sete mil.
Em 27 de abril, os estudantes começaram a se manifestar. Cerca de 50 mil marcharam rumo à praça, recebendo apoio de um milhão de pessoas, entre intelectuais, funcionários públicos, operários, comerciários e até militares. As reivindicações: liberdade política e de imprensa (o líder Deng Xiaoping realizara a abertura econômica e a aproximação com o Ocidente, mas na política interna era um intransigente conservador); combate à corrupção e aos privilégios; pedido de perdão dos líderes comunistas ao povo chinês; e reabilitação do ex-secretário-geral do partido, Hu Yaobang, que morrera em 15 de abril, desgraçado por se recusar a reprimir uma revolta estudantil em 1987.
Uma greve de fome foi iniciada em 13 de maio, data em que também, numa provocação, os estudantes ergueram na Praça da Paz Celestial uma cópia da Estátua da Liberdade. Dali a dois dias, o líder chinês receberia no local o presidente da URSS Mikhail Gorbatchov, no que representava o primeiro contato oficial entre governantes das duas nações em 30 anos. Gorbatchov achou "interessantes" as reivindicações dos estudantes.
Aproveitando a presença do soviético, eles passaram a exigir democracia. No dia 20, foi decretada a lei marcial na cidade. No começo de junho a TV chinesa mostrou um inquietante cerco de tropas ao redor da praça. Depois do massacre de 3 e 4 de junho, a linha dura assumiu o controle da China. Nos meses seguintes, dezenas de presos políticos foram executados em várias cidades.
Coragem. Wang Weillin para na frente dos tanques, na Praça da Paz Celestial
Coragem. Wang Weillin para na frente dos tanques, na Praça da Paz Celestial AP/Jeff Widener/05-06-1989
Leia mais sobre esse assunto em http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/em-pequim-tropas-invadem-praca-da-paz-celestial-massacram-estudantes-9955079#ixzz33gF6ESpD
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